Repaginada e em grande estilo
San Diego (EUA) - SINTONIZADO no canal GLOBO INTERNACIONAL (TV GLOBO/GLOBOSAT-SKY), aqui na Califórnia, no meio da manhã de ontem (aqui horário dedicado às telenovelas de origem latinas), por dever de ofício assisti o capítulo de estréia de “Ti-Ti-Ti”, remake da Central Globo de Produção. A música da abertura está lá, a mesma, agora com Rita Lee (autora da canção), mais bossa e menos adrenalina juvenil. O enredo central é de 1985, do saudoso escritor Cassiano Gabus Mendes. As tesouras e agulhas da abertura lá estão, 25 anos depois. Outros acordes remetem aos idos em que o personagem Jacques Leclair era interpretado pelo ator Reginaldo Faria, e Victor Valentim era interpretado pelo ator Luiz Gustavo; dupla de protagonistas da trama. Ainda assim, a telenovela que a escritora Maria Adelaide Amaral trouxe à tona no horário nobre da TV brasileira dá pinta mais original que muito folhetim dito inédito.
DE FATO não podemos dizer que telenovela é tudo igual. A dramaturgia de Gabus Mendes merece montagens e remontagens à vontade. Ao preservar parte do figurino dos anos 1980, digo, a abertura, a trilha e o fio condutor, essa nova “Ti-Ti-Ti” afaga os saudosistas e estende a mão aos menores de 30 anos. Se uma peça do Teatro, com texto repetido pelos mesmos atores por meses, produz um espetáculo diferente a cada dia, que reforma não opera uma mudança inteira no elenco, 25 anos depois? Bingo, é outra telenovela!
FONTE essencial que visa reprisar um estrondoso sucesso, a escalação dos protagonistas vem a calhar. Os atores Alexandre Borges e Murilo Benício são os caras certos na hora certa nos papéis certos. Uma espiada em sua volta e tropeçamos em vários exemplares "made in Malhação", apostas da Central Globo de Produção em "novos talentos". Quem sabe não foi isso que faltou no passado, a ponto de o grande ator Mauro Mendonça, cujo personagem (o patriarca da família Gouvêa) recém-enterrado em “Passione” (telenovela em exibição na mesma emissora), ressurgir de novo como ricaço? Foi essa situação coisa mais déjà-vu da nova “Ti-Ti-Ti”. Avanço é que nunca antes na história da telenovela das 19 horas um casal gay trocou tanto afeto como os personagens interpretados pelos atores Gustavo Leão e André Arteche. Mas, segundo a sinopse dessa história um deles morre num acidente. Com sorte, logo estará em outra produção da TV GLOBO.
DE FATO não podemos dizer que telenovela é tudo igual. A dramaturgia de Gabus Mendes merece montagens e remontagens à vontade. Ao preservar parte do figurino dos anos 1980, digo, a abertura, a trilha e o fio condutor, essa nova “Ti-Ti-Ti” afaga os saudosistas e estende a mão aos menores de 30 anos. Se uma peça do Teatro, com texto repetido pelos mesmos atores por meses, produz um espetáculo diferente a cada dia, que reforma não opera uma mudança inteira no elenco, 25 anos depois? Bingo, é outra telenovela!
FONTE essencial que visa reprisar um estrondoso sucesso, a escalação dos protagonistas vem a calhar. Os atores Alexandre Borges e Murilo Benício são os caras certos na hora certa nos papéis certos. Uma espiada em sua volta e tropeçamos em vários exemplares "made in Malhação", apostas da Central Globo de Produção em "novos talentos". Quem sabe não foi isso que faltou no passado, a ponto de o grande ator Mauro Mendonça, cujo personagem (o patriarca da família Gouvêa) recém-enterrado em “Passione” (telenovela em exibição na mesma emissora), ressurgir de novo como ricaço? Foi essa situação coisa mais déjà-vu da nova “Ti-Ti-Ti”. Avanço é que nunca antes na história da telenovela das 19 horas um casal gay trocou tanto afeto como os personagens interpretados pelos atores Gustavo Leão e André Arteche. Mas, segundo a sinopse dessa história um deles morre num acidente. Com sorte, logo estará em outra produção da TV GLOBO.
postado por Notas do Pinheiro | julho 22, 2010
