Responsabilidade cidadã
A destinação final do lixo é um dos principais desafios das grandes cidades. Não é novidade que o custo do transporte e do aterramento dos resíduos sólidos é muito alto para os municípios. De fato, não há uma solução mágica para resolver o problema. Mas algumas medidas práticas, entre elas a celebração de parcerias com os catadores de produtos recicláveis, aqueles que andam com os carrinhos pelas ruas de Belo Horizonte (MG), com toda a certeza podem resultar na redução das despesas das administrações municipais nesta área tão problemática da administração pública urbana contemporânea.
O modelo adotado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) precisa ser reavaliado com urgência. É que, ao invés de pagar uma empresa para fazer a coleta de papel, plástico, alumínio e vidro, o município poderia encontrar uma forma de remunerar os catadores. Além de ajudar na geração de emprego e renda, essa medida diminuiria as despesas da PBH com o transporte e o aterro do lixo, atualmente a cargo de uma empresa privada de Sabará. Com mais pessoas fazendo a coleta seletiva, o apelo social seria muito maior, e o volume de lixo na cidade vizinha bem menor. E, claro, a natureza sairia ganhando com a redução do impacto ambiental.
Pensar em reciclagem sem parceria com os catadores é dar murro em ponta de faca. Há pouco mais de uma década de trabalho na Capital das Montanhas, foram estes trabalhadores que deram o pontapé inicial da coleta seletiva. Hoje, a maioria das pessoas pensa duas vezes antes de colocar na sacola de lixo uma garrafa plástica “descartável” (a famigerada pet ou uma latinha de alumínio. Muita gente guarda estes materiais para o catador que passa quase todos os dias na sua porta. Está mais que comprovado que lixo é dinheiro. Os novos prefeitos podiam, então, firmar parcerias com catadores organizados em cooperativas ou empresas. Eles seriam responsáveis pela coleta, o transporte e a separação do lixo. Em curto prazo, pelo menos metade da cidade seria beneficiada pela coleta seletiva.
O modelo adotado pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) precisa ser reavaliado com urgência. É que, ao invés de pagar uma empresa para fazer a coleta de papel, plástico, alumínio e vidro, o município poderia encontrar uma forma de remunerar os catadores. Além de ajudar na geração de emprego e renda, essa medida diminuiria as despesas da PBH com o transporte e o aterro do lixo, atualmente a cargo de uma empresa privada de Sabará. Com mais pessoas fazendo a coleta seletiva, o apelo social seria muito maior, e o volume de lixo na cidade vizinha bem menor. E, claro, a natureza sairia ganhando com a redução do impacto ambiental.
Pensar em reciclagem sem parceria com os catadores é dar murro em ponta de faca. Há pouco mais de uma década de trabalho na Capital das Montanhas, foram estes trabalhadores que deram o pontapé inicial da coleta seletiva. Hoje, a maioria das pessoas pensa duas vezes antes de colocar na sacola de lixo uma garrafa plástica “descartável” (a famigerada pet ou uma latinha de alumínio. Muita gente guarda estes materiais para o catador que passa quase todos os dias na sua porta. Está mais que comprovado que lixo é dinheiro. Os novos prefeitos podiam, então, firmar parcerias com catadores organizados em cooperativas ou empresas. Eles seriam responsáveis pela coleta, o transporte e a separação do lixo. Em curto prazo, pelo menos metade da cidade seria beneficiada pela coleta seletiva.
postado por Notas do Pinheiro | janeiro 22, 2009
