Folia antecipada
RIO - Com a apresentadora Cynthia Howlett (GNT-GLOBOSAT/SKY-NET), que puxou a folia como porta-bandeira, e cantando as agruras da crise financeira, nos esbaldamos com tradicional bloco de rua Suvaco do Cristo desfilando na manhã do último Domingo, 15, entre os bairros Jardim Botânico e Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro, acompanhados de cerca de 50 mil foliões, de acordo com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Howlett, que estava acompanhada pelo esposo, o ator Du Moscovis (TV GLOBO), usava uma fantasia cheia de amuletos, como olho grego e fitinhas do Senhor do Bonfim, mantendo o colorido que fez dos participantes do bloco uma marca durante todo o desfile.
O bloco, um dos mais tradicionais do Rio, ao lado do Bola Preta e da Banda de Ipanema, nasceu na praia em 1985. Segundo seus fundadores, a proposta era “agitar, juntar uma porção de gente amiga e sair por aí, se divertindo pelo Rio”.
O nome, que inicialmente seria “tamanduá”, ou, nas entrelinhas: “olha o tamanho do A!”, acabou saindo de uma entrevista dada à época pelo maestro Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o nosso saudoso Tom Jobim, reclamando do mofo nos armários de sua casa na Rua Lopes Quintas, no mesmo Jardim Botânico. Na entrevista, Tom dizia que seu armário era praticamente o ”suvaco” do Cristo Redentor, já que seu apartamento localizado às margens da Lagoa Rodrigues de Freitas ficava aos pés do Corcovado.
Depois de ter nos anos anteriores sambas antológicos, entre eles, um feito pelo compositor Lenine, este ano o “Suvaco de Cristo” trouxe em seu refrão afiados trocadilhos com as perdas do mercado financeiro e a quebra de bancos internacionais, sempre com muito bom humor: “Suvaqueei, Suvaqueou. Apliquei no teu fundo você não deu valor. Mas o bom investidor não tem medo de mudança. Eu vou socar meu capital noutra poupança”.
Apesar de mais organizado do que nos anteriores, com banheiros químicos ao longo do trajeto, o folião carioca manteve a tradição de se aliviar em muros e canteiros. Mais trabalho para o pessoal da limpeza, que “desfilou” logo após o bloco jogando desinfetante nas ruas e calçadas.
Howlett, que estava acompanhada pelo esposo, o ator Du Moscovis (TV GLOBO), usava uma fantasia cheia de amuletos, como olho grego e fitinhas do Senhor do Bonfim, mantendo o colorido que fez dos participantes do bloco uma marca durante todo o desfile.
O bloco, um dos mais tradicionais do Rio, ao lado do Bola Preta e da Banda de Ipanema, nasceu na praia em 1985. Segundo seus fundadores, a proposta era “agitar, juntar uma porção de gente amiga e sair por aí, se divertindo pelo Rio”.
O nome, que inicialmente seria “tamanduá”, ou, nas entrelinhas: “olha o tamanho do A!”, acabou saindo de uma entrevista dada à época pelo maestro Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o nosso saudoso Tom Jobim, reclamando do mofo nos armários de sua casa na Rua Lopes Quintas, no mesmo Jardim Botânico. Na entrevista, Tom dizia que seu armário era praticamente o ”suvaco” do Cristo Redentor, já que seu apartamento localizado às margens da Lagoa Rodrigues de Freitas ficava aos pés do Corcovado.
Depois de ter nos anos anteriores sambas antológicos, entre eles, um feito pelo compositor Lenine, este ano o “Suvaco de Cristo” trouxe em seu refrão afiados trocadilhos com as perdas do mercado financeiro e a quebra de bancos internacionais, sempre com muito bom humor: “Suvaqueei, Suvaqueou. Apliquei no teu fundo você não deu valor. Mas o bom investidor não tem medo de mudança. Eu vou socar meu capital noutra poupança”.
Apesar de mais organizado do que nos anteriores, com banheiros químicos ao longo do trajeto, o folião carioca manteve a tradição de se aliviar em muros e canteiros. Mais trabalho para o pessoal da limpeza, que “desfilou” logo após o bloco jogando desinfetante nas ruas e calçadas.
postado por Notas do Pinheiro | fevereiro 18, 2009
