Drama incomum
BARRETOS (SP) - LOGO após a morte do filho (aos 2 anos de idade) em um acidente, um casal retira-se para a casa de campo para se recuperar do trauma. Olha quem conhece o tamanho o trabalho egocêntrico de Lars von Trier, seu filme “Anticristo” (Antichrist) soa algo renovado no currículo do diretor dinamarquês. Exceto pelos créditos iniciais, compostos apenas pelo nome do filme e o nome do cineasta, ele se comporta.
EM “Anticristo” Trier deixa que o enredo flua livremente com posicionamentos de câmera interessantes.
ENTRETANTO, o maior mérito de Trier em “Anticristo” está na forma como ele consegue convidar seu espectador de forma gradativa a adentrar na loucura na trama. Conforme avança a narrativa, vamos nos aprofundando na psique dos personagens até chegarmos à nebulosa e torturante (no bom sentido) seqüência final.
PARA se ter uma noção da diferença gritante entre o começo e o final de “Anticristo”, basta comparar as sensações que esses momentos opostos geram. A primeira cena é altamente plástica, com uma bela direção de fotografia assinada por Anthony Dod Mantle (O Último Rei da Escócia), em câmera lenta e com uma tocante trilha de fundo – uma daquelas passagens únicas em experiência cinematográfica. Por outro lado, ao final da exibição muitos estômagos estarão doendo e muitos corações ficarão inquietos. A tensão permanecerá na mente do espectador mesmo depois de sair do cinema.
AFINAL, em um filme com um elenco composto praticamente por apenas dois atores, o trabalho desses profissionais é uma peça-chave para o valor geral da obra. Será suficiente dizer sobre o assunto que a atriz Charlotte Gainsbourg (A Noiva Perfeita) foi premiada em Cannes e que ator Willem Dafoe (Um Segredo entre Nós) não fica para trás.
EU DIRIA que está ai um filme realmente imperdível para quem gosta de Cinema.
EM “Anticristo” Trier deixa que o enredo flua livremente com posicionamentos de câmera interessantes.
ENTRETANTO, o maior mérito de Trier em “Anticristo” está na forma como ele consegue convidar seu espectador de forma gradativa a adentrar na loucura na trama. Conforme avança a narrativa, vamos nos aprofundando na psique dos personagens até chegarmos à nebulosa e torturante (no bom sentido) seqüência final.
PARA se ter uma noção da diferença gritante entre o começo e o final de “Anticristo”, basta comparar as sensações que esses momentos opostos geram. A primeira cena é altamente plástica, com uma bela direção de fotografia assinada por Anthony Dod Mantle (O Último Rei da Escócia), em câmera lenta e com uma tocante trilha de fundo – uma daquelas passagens únicas em experiência cinematográfica. Por outro lado, ao final da exibição muitos estômagos estarão doendo e muitos corações ficarão inquietos. A tensão permanecerá na mente do espectador mesmo depois de sair do cinema.
AFINAL, em um filme com um elenco composto praticamente por apenas dois atores, o trabalho desses profissionais é uma peça-chave para o valor geral da obra. Será suficiente dizer sobre o assunto que a atriz Charlotte Gainsbourg (A Noiva Perfeita) foi premiada em Cannes e que ator Willem Dafoe (Um Segredo entre Nós) não fica para trás.
EU DIRIA que está ai um filme realmente imperdível para quem gosta de Cinema.
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