Uso político-partidário de banco público
AO FINAL do segundo trimestre deste ano o Banco do Brasil S/A voltou a ser o maior banco em ativos do País graças à expansão do seu crédito, ao mesmo tempo que a nova diretoria, seguindo as instruções do vosso presidente da República, Luiz Inácio da Silva (PT-SP), reduziu suas taxas de juros. Diante desse resultado, o ministro de Estado da Fazenda, Guido Mantega (PT-SP), foi levado a declarar: "É uma lição para os bancos privados. É bom que eles acordem, senão vão ter uma fatia menor do mercado".
NÃO podemos aqui criticar o governo por usar os bancos públicos para forçar as instituições financeiras privadas - onde a concentração é elevada - a reduzir suas taxas de juros, anormalmente altas. Essa tática gerou algum resultado, embora o spread dos bancos privados possa ser considerado ainda muito alto. O governo utilizou as empresas, cujo capital é controlado pelo Tesouro Nacional, para exercer um papel regulador.
O PROBLEMA não é esse, mas o aumento dos empréstimos. Enquanto os três principais bancos privados reduziram seus créditos de 1,7% no primeiro semestre, em comparação com 2008, verifica-se que os do Banco do Brasil aumentaram 32,7% - 69% para as pessoas físicas, 32,1% para pessoas jurídicas e 9,7% para o agronegócio. Levando em conta uma inflação de 4,8% no período, verifica-se que o Banco do Brasil não aumentou suas operações para pessoas físicas apenas em razão de uma taxa de juro menor, mas muito mais sob o impulso do governo, no intuito de sustentar artificialmente a demanda doméstica.
NO PRIMEIRO trimestre do ano, o crédito às pessoas físicas do Banco do Brasil cresceu R$ 2,5 bilhões; no segundo, R$ 3,4 bilhões. Mantega criticou o banqueiro Roberto Setúbal presidente do Conselho de Administração do Itaú-Unibanco Holding por ter dito que, diante do aumento da inadimplência, será difícil não aumentar o spread. O Banco do Brasil S/A encerrou o semestre com uma inadimplência de 3,3%, ante 2,7% em Março. Diante desse aumento, elevou seu spread (anualizado), que passou de 6,6%, no primeiro trimestre, para 7,3%, no segundo trimestre (para as pessoas físicas, passou, no mesmo período, de 20,5% para 21,2%...).
PORÉM o atual (des) governo não usa o Banco do Brasil apenas para expandir o consumo doméstico. Pretende, também, que o banco público se ponha a serviço da sua política externa, que está privilegiando os países latino-americanos. Decidiu que cabe ao Banco do Brasil expandir suas operações nesses países, a começar pela Argentina, que já está nos criando muitos problemas e que se destacou como campeã do calote. Cabe lembrar ao governo que o banco público tem acionistas privados...
NÃO podemos aqui criticar o governo por usar os bancos públicos para forçar as instituições financeiras privadas - onde a concentração é elevada - a reduzir suas taxas de juros, anormalmente altas. Essa tática gerou algum resultado, embora o spread dos bancos privados possa ser considerado ainda muito alto. O governo utilizou as empresas, cujo capital é controlado pelo Tesouro Nacional, para exercer um papel regulador.
O PROBLEMA não é esse, mas o aumento dos empréstimos. Enquanto os três principais bancos privados reduziram seus créditos de 1,7% no primeiro semestre, em comparação com 2008, verifica-se que os do Banco do Brasil aumentaram 32,7% - 69% para as pessoas físicas, 32,1% para pessoas jurídicas e 9,7% para o agronegócio. Levando em conta uma inflação de 4,8% no período, verifica-se que o Banco do Brasil não aumentou suas operações para pessoas físicas apenas em razão de uma taxa de juro menor, mas muito mais sob o impulso do governo, no intuito de sustentar artificialmente a demanda doméstica.
NO PRIMEIRO trimestre do ano, o crédito às pessoas físicas do Banco do Brasil cresceu R$ 2,5 bilhões; no segundo, R$ 3,4 bilhões. Mantega criticou o banqueiro Roberto Setúbal presidente do Conselho de Administração do Itaú-Unibanco Holding por ter dito que, diante do aumento da inadimplência, será difícil não aumentar o spread. O Banco do Brasil S/A encerrou o semestre com uma inadimplência de 3,3%, ante 2,7% em Março. Diante desse aumento, elevou seu spread (anualizado), que passou de 6,6%, no primeiro trimestre, para 7,3%, no segundo trimestre (para as pessoas físicas, passou, no mesmo período, de 20,5% para 21,2%...).
PORÉM o atual (des) governo não usa o Banco do Brasil apenas para expandir o consumo doméstico. Pretende, também, que o banco público se ponha a serviço da sua política externa, que está privilegiando os países latino-americanos. Decidiu que cabe ao Banco do Brasil expandir suas operações nesses países, a começar pela Argentina, que já está nos criando muitos problemas e que se destacou como campeã do calote. Cabe lembrar ao governo que o banco público tem acionistas privados...
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