Primeiro de Abril
Conhecido popularmente como o "dia da mentira", hoje foi a data escolhida para o início da divulgação, pela Internet, dos detalhes dos gastos dos 513 deputados federais com a malfadada verba indenizatória, cujo mau uso tanto tem indignado os cidadãos de bem deste País.
Segundo os nobres parlamentares, o objetivo é dar transparência sobre a utilização, por cada parlamentar, dos R$ 15 mil mensais a que cada um tem direito para o custeio do mandato. Ocorre que, bombardeada por uma série de escândalos, a Câmara dos Deputados começa a abrir, nesta semana, a caixa preta que esconde e trava a transparência que a Casa quer adotar como exemplo para o Legislativo brasileiro.
Nada mais correto do que prestar contas do que se gasta. É assim em todas as organizações, desde os primórdios da civilização. E nada mais justo para com os eleitores que escolheram seus representantes do que poderem acompanhar o trabalho - e os gastos, é claro - daqueles a quem confiaram o seu voto, em busca de dias melhores para o País.
Que o 1º de abril deste ano marque, então, no Brasil, uma nova era de transparência e prestação de contas à sociedade. Afinal, o brasileiro já se cansou das denúncias diárias de mau uso do dinheiro público, fruto de seu trabalho como contribuinte. E, como o pagador maior da conta, ele tem, sim, o direito de pedir o comprovante das despesas. O problema é que a prestação de contas não é fiscalizada, e o Tribunal de Contas da União (TCU) não faz uma conferência detalhada das informações passadas. O “anonimato” é um incentivo à fraude, e as denúncias que abriram o ano legislativo, especialmente no Senado Federal, exigem mais do que um simples “vamos apurar”.
Segundo os nobres parlamentares, o objetivo é dar transparência sobre a utilização, por cada parlamentar, dos R$ 15 mil mensais a que cada um tem direito para o custeio do mandato. Ocorre que, bombardeada por uma série de escândalos, a Câmara dos Deputados começa a abrir, nesta semana, a caixa preta que esconde e trava a transparência que a Casa quer adotar como exemplo para o Legislativo brasileiro.
Nada mais correto do que prestar contas do que se gasta. É assim em todas as organizações, desde os primórdios da civilização. E nada mais justo para com os eleitores que escolheram seus representantes do que poderem acompanhar o trabalho - e os gastos, é claro - daqueles a quem confiaram o seu voto, em busca de dias melhores para o País.
Que o 1º de abril deste ano marque, então, no Brasil, uma nova era de transparência e prestação de contas à sociedade. Afinal, o brasileiro já se cansou das denúncias diárias de mau uso do dinheiro público, fruto de seu trabalho como contribuinte. E, como o pagador maior da conta, ele tem, sim, o direito de pedir o comprovante das despesas. O problema é que a prestação de contas não é fiscalizada, e o Tribunal de Contas da União (TCU) não faz uma conferência detalhada das informações passadas. O “anonimato” é um incentivo à fraude, e as denúncias que abriram o ano legislativo, especialmente no Senado Federal, exigem mais do que um simples “vamos apurar”.
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