PT torna-se um dos controladores da OI
NOVA YORK (EUA) - A DIRETORIA da Portugal Telecom (PT) anunciou na noite desta Terça-feira, 27, aqui nos EUA, dois grandes negócios no Brasil. A Cia. portuguesa está vendendo sua participação na operadora de telefonia celular Vivo para a Companhia Telefónica di Spaña, por 7,5 bilhões de euros, e comprando 22,4% da holding brasileira Oi de Telecomunicações, por até R$ 8,44 bilhões, um pouco menos da metade do que receberá dos ex-sócios espanhóis na Vivo.
ESSA entrada da PT no capital social da Oi Telecomunicações faz com que o maior acionista da empresa apelidada de "supertele" nacional pelo governo do vosso presidente da República, Luiz Inácio da Silva (PT-SP) passe a ser uma empresa estrangeira. Os portugueses não serão meros investidores na Oi, tendo representantes no conselho de Administração, direito de indicar um diretor e, mais importante, poder de veto às decisões dos dois principais acionistas privados, o Grupo Empresarial Andrade Gutierrez e o Grupo Empresarial La Fonte, do empresário Carlos Jereissati. "Conseguimos o que parecia impossível", disse Zeinal Bava, presidente da PT. "Anunciamos dois grandes negócios simultâneos e encontramos o equilíbrio certo para todas as partes”.
ESTA compra da participação na Oi está sendo feita numa operação complexa, que inclui compra de ações da Oi Telecomunicações e de participação em empresas que pertencem ao Grupo Andrade Gutierrez e ao Grupo La Fonte.
A PORTUGAL Telecom entra no bloco de controle da Oi menos de dois anos depois de o governo petista (2003-10) ter mudado a regulamentação do setor e concedido R$ 6,7 bilhões em créditos de bancos públicos e estatais para a compra da empresa Brasil Telecom que operava no mercado de telecomunicações em São Paulo e na Região Sul do Brasil, após a desestatização do setor em 1998.
O PLANO petista, divulgado naquela época (2006-07) para justificar o negócio, era a criação de uma "supertele" nacional, para fazer frente aos espanhóis da Telefónica di Spaña e aos mexicanos da América Móvil, controladores das empresas Embratel, NET e Claro.
CONTRÁRIOS a visão de que a Oi está sendo desnacionalizada, seus acionistas usam o argumento da internacionalização. O acordo prevê a compra de até 10% da PT, o que permitiria às empresas irem juntas a outros mercados, como o africano, onde a PT já possui operações.
CONTUDO, a compra dos 10% da PT é somente uma opção que pode ser exercida ou não. Não existe prazo ou preço para que isso aconteça. Se comprar 10% da PT, a Oi se tornará a maior acionista individual da operadora portuguesa.
GOVERNOS de Portugal e do Brasil exerceram papéis importantes na negociação. A maioria dos acionistas da PT tinha aprovado uma proposta anterior da Telefónica di Spaña, de 7,15 bilhões de euros, que acabou sendo vetada pelo primeiro-ministro luso, José Sócrates, usando as golden shares (ações com direitos especiais) do Estado português.
APÓS esse episódio, Sócrates discutiu o negócio da Oi com “O-CARA!”, para garantir que a empresa portuguesa se mantivesse investindo no Brasil, origem de mais da metade de seu faturamento. Luiz Inácio da Silva negou as conversas e a desnacionalização da Oi, garantindo que "enquanto for presidente da República" a operadora Oi continua nacional. “O-CARA” entrega a Presidência da República do Brasil ao seu sucessor no próximo dia 1.º de Janeiro de 2011.
ESSA entrada da PT no capital social da Oi Telecomunicações faz com que o maior acionista da empresa apelidada de "supertele" nacional pelo governo do vosso presidente da República, Luiz Inácio da Silva (PT-SP) passe a ser uma empresa estrangeira. Os portugueses não serão meros investidores na Oi, tendo representantes no conselho de Administração, direito de indicar um diretor e, mais importante, poder de veto às decisões dos dois principais acionistas privados, o Grupo Empresarial Andrade Gutierrez e o Grupo Empresarial La Fonte, do empresário Carlos Jereissati. "Conseguimos o que parecia impossível", disse Zeinal Bava, presidente da PT. "Anunciamos dois grandes negócios simultâneos e encontramos o equilíbrio certo para todas as partes”.
ESTA compra da participação na Oi está sendo feita numa operação complexa, que inclui compra de ações da Oi Telecomunicações e de participação em empresas que pertencem ao Grupo Andrade Gutierrez e ao Grupo La Fonte.
A PORTUGAL Telecom entra no bloco de controle da Oi menos de dois anos depois de o governo petista (2003-10) ter mudado a regulamentação do setor e concedido R$ 6,7 bilhões em créditos de bancos públicos e estatais para a compra da empresa Brasil Telecom que operava no mercado de telecomunicações em São Paulo e na Região Sul do Brasil, após a desestatização do setor em 1998.
O PLANO petista, divulgado naquela época (2006-07) para justificar o negócio, era a criação de uma "supertele" nacional, para fazer frente aos espanhóis da Telefónica di Spaña e aos mexicanos da América Móvil, controladores das empresas Embratel, NET e Claro.
CONTRÁRIOS a visão de que a Oi está sendo desnacionalizada, seus acionistas usam o argumento da internacionalização. O acordo prevê a compra de até 10% da PT, o que permitiria às empresas irem juntas a outros mercados, como o africano, onde a PT já possui operações.
CONTUDO, a compra dos 10% da PT é somente uma opção que pode ser exercida ou não. Não existe prazo ou preço para que isso aconteça. Se comprar 10% da PT, a Oi se tornará a maior acionista individual da operadora portuguesa.
GOVERNOS de Portugal e do Brasil exerceram papéis importantes na negociação. A maioria dos acionistas da PT tinha aprovado uma proposta anterior da Telefónica di Spaña, de 7,15 bilhões de euros, que acabou sendo vetada pelo primeiro-ministro luso, José Sócrates, usando as golden shares (ações com direitos especiais) do Estado português.
APÓS esse episódio, Sócrates discutiu o negócio da Oi com “O-CARA!”, para garantir que a empresa portuguesa se mantivesse investindo no Brasil, origem de mais da metade de seu faturamento. Luiz Inácio da Silva negou as conversas e a desnacionalização da Oi, garantindo que "enquanto for presidente da República" a operadora Oi continua nacional. “O-CARA” entrega a Presidência da República do Brasil ao seu sucessor no próximo dia 1.º de Janeiro de 2011.
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