Oportunidade derradeira
Parati (RJ) - Os norte-americanos e ingleses vêm se preparando para reiniciar a construção de usinas nucleares. Os franceses, que tem mais de 75% de sua eletricidade produzida pela energia nuclear, nunca abandonou o processo.
Alemanha e os países escandinavos que haviam decidido iniciar uma gradual defasagem de suas usinas nucleares estão revendo suas posições e as pesquisas de opinião mostram que contam com o apoio da população. Podemos ter certeza de que, no mínimo, não virão a “descomissionar” as atuais usinas nucleares, como estava previsto.( Isto é, fechá-las, ao fim de sua vida útil, sem substituí-las por novas.)
Enquanto isso, aqui, aproximamo-nos de 25 anos de tergiversações, adiamentos e procrastinações sobre a construção de Angra 3.
Tem sido feito de tudo para impedir o início das obras da usina e os adversários chegaram mesmo a fazer exigências absurdas, como a de só permitir a construção se Angra 3 se responsabilizasse por ítens totalmente fora de sua alçada, como a manutenção de um Parque Nacional e o “embelezamento” das cidades de Angra dos Reis e Parati.
Todas essas campanhas contra a energia nuclear no Brasil baseiam-se em crendices do tipo “não queremos uma experiência como a de Chernobyl”.
A tecnologia empregada numa usina nuclear moderna está para aquela usada pela falecida União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em Chernobyl como a do e-mail está para a do antigo telex, em matéria de comunicações.
Informações de gente do ramo, especialistas e acadêmicos, dão conta de que a fiscalização do IBAMA afinal concedeu a licença para a construção de Angra 3. Faltam ainda, ao que eu saiba, a concordância da prefeitura de Angra dos Reis e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).
Agora esperamos que a adminstração do petismo, que se aproxima do epílogo, não venha agora, na undécima hora, usar a tradicional desculpa de seus antecessores, alegando que “o problema é tão importante que precisa aguardar a posse do próximo mandatário”. É o inveterado lavar de mãos, famoso desde Pilatos. Assim passamos o último quarto de século.
Se o vosso presidente da República Luiz Inácio da Silva (PT-SP) realmente for um estadista como se diz por aí, assumirá a responsabilidade pela decisão. O Brasil precisa da energia nuclear e precisa da tecnologia que a acompanha.
Nós teremos ainda responsabilidades a assumir num novo tratado internacional para impedir ou ao menos reduzir o aquecimento global. A energia solar e a eólica, embora limpas, não chegam para tanto. A energia nuclear é indispensável para evitar que uma crescente quantidade de CO2 seja lançada à atmosfera.
Apesar (por enquanto virtual conclusão) de Angra 3, apenas 6% da eletricidade gerada no Brasil permanecerá na origem nuclear. Outras usinas se tornam crescentemente necessárias.
Alemanha e os países escandinavos que haviam decidido iniciar uma gradual defasagem de suas usinas nucleares estão revendo suas posições e as pesquisas de opinião mostram que contam com o apoio da população. Podemos ter certeza de que, no mínimo, não virão a “descomissionar” as atuais usinas nucleares, como estava previsto.( Isto é, fechá-las, ao fim de sua vida útil, sem substituí-las por novas.)
Enquanto isso, aqui, aproximamo-nos de 25 anos de tergiversações, adiamentos e procrastinações sobre a construção de Angra 3.
Tem sido feito de tudo para impedir o início das obras da usina e os adversários chegaram mesmo a fazer exigências absurdas, como a de só permitir a construção se Angra 3 se responsabilizasse por ítens totalmente fora de sua alçada, como a manutenção de um Parque Nacional e o “embelezamento” das cidades de Angra dos Reis e Parati.
Todas essas campanhas contra a energia nuclear no Brasil baseiam-se em crendices do tipo “não queremos uma experiência como a de Chernobyl”.
A tecnologia empregada numa usina nuclear moderna está para aquela usada pela falecida União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em Chernobyl como a do e-mail está para a do antigo telex, em matéria de comunicações.
Informações de gente do ramo, especialistas e acadêmicos, dão conta de que a fiscalização do IBAMA afinal concedeu a licença para a construção de Angra 3. Faltam ainda, ao que eu saiba, a concordância da prefeitura de Angra dos Reis e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen).
Agora esperamos que a adminstração do petismo, que se aproxima do epílogo, não venha agora, na undécima hora, usar a tradicional desculpa de seus antecessores, alegando que “o problema é tão importante que precisa aguardar a posse do próximo mandatário”. É o inveterado lavar de mãos, famoso desde Pilatos. Assim passamos o último quarto de século.
Se o vosso presidente da República Luiz Inácio da Silva (PT-SP) realmente for um estadista como se diz por aí, assumirá a responsabilidade pela decisão. O Brasil precisa da energia nuclear e precisa da tecnologia que a acompanha.
Nós teremos ainda responsabilidades a assumir num novo tratado internacional para impedir ou ao menos reduzir o aquecimento global. A energia solar e a eólica, embora limpas, não chegam para tanto. A energia nuclear é indispensável para evitar que uma crescente quantidade de CO2 seja lançada à atmosfera.
Apesar (por enquanto virtual conclusão) de Angra 3, apenas 6% da eletricidade gerada no Brasil permanecerá na origem nuclear. Outras usinas se tornam crescentemente necessárias.
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