É tudo verdade!
O PRIMEIRO filme da franquia "Tropa de Elite" arrebatou o público ao mostrar a corrupção dentro da polícia, a formação cruel dos policiais de elite do País, o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) a partir da visão de um personagem que ganhou vida no imaginário popular: o Capitão da PMERJ, Nascimento. Pois esse "Tropa de Elite 2", que estréia hoje nas salas de Cinema País afora, maximizou o tamanho do problema. Agora, o filme revela a corrupção sistêmica na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. O apelo pop e os bordões que cativaram o público em 2007 dão lugar a uma questão mais densa: o problema não é mais o traficante, mas o sistema que o suporta. A polícia é inescrupulosa e sem lei, os políticos querem o voto a custo de sangue, e Nascimento (que agora é coronel) precisa lidar também com seus infernos pessoais. Sob a direção cinematográfica de José Padilha, "Tropa de Elite 2" (GLOBOFILMES) não é um soco no estômago, mas uma série de golpes de tirar o fôlego, desferidos a seco no escuro da sala de cinema.
CONTEXTUALIZADO nos dias atuais do Rio de Janeiro, o filme se desenvolve em tramas paralelas que abordam cantinhos da enorme ferida da segurança pública do Estado fluminense: a superpopulação carcerária, os grupos de defesa dos Direitos Humanos, as milícias atuantes dentro da polícia e o papel dúbio da mídia em todo esse cenário: de um lado, o assistencialismo da crítica do Jornalismo político, do outro, a impotência diante do terror.
NOVAMENTE, o ator baiano Wagner Moura (TV GLOBO) empresta o seu talento e é o grande destaque da produção nacional, e é a partir da trajetória de Nascimento que o espectador acompanha o filme, narrado pelo personagem. Mas o Nascimento de hoje é o comandante-geral do Bope, um cara amargurado pela profissão, oprimido pelos problemas familiares. Divorciado da mulher, Rosane (interpretada pela bela atriz Maria Ribeiro), Nascimento é uma figura contraditória. No comando do batalhão, reforçou tropa e equipamentos - agora os "caveiras" sobem a favela de carro blindado e helicóptero. Na vida pessoal, no entanto, vive recluso e longe das pessoas queridas de sua vida: Rosane e o filho Rafael (interpretado pelo ator Pedro Van Held). Ironicamente, viu Rosane casar-se novamente com um desacato seu, o militante de Direitos Humanos Diogo Fraga (interpretado pelo excelente ator Irandhir Santos), seu antagonista. Fraga encabeça uma campanha contra o Bope, após uma rebelião no Complexo Penitenciário de Bangu, na Baixada Fluminense (RJ).
OUTRA boa surpresa do filme é a performance do cantor e compositor pop, Seu Jorge, que interpreta um bandido, “Beirada”, líder da facção criminosa Comando Vermelho (CV) que encabeça a rebelião no presídio de segurança máxima da Baixada Fluminense. Curiosamente, Nascimento agora é o negociador, e sua arma é o walkie-talkie, não mais o fuzil. Mas Mathias (interpretado pelo ator André Ramiro) - sim, seu pupilo - continua o mesmo e faz jus à escola do Bope: "bandido bom é bandido morto". A ação violenta repercute na Imprensa, atiça os críticos e culmina no afastamento dos dois policiais. Mathias é afastado das operações externas, e Nascimento é tirado do comando do Bope. Fora de combate, ele é nomeado subsecretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, um cargo burocrático de organização de escutas telefônicas. Mas é por trás da sua mesa de escritório que o coronel Nascimento decide pensar uma nova maneira de enfrentar o tráfico e o seu novo inimigo: o sistema.
PS: Confiram o trailer abaixo!
CONTEXTUALIZADO nos dias atuais do Rio de Janeiro, o filme se desenvolve em tramas paralelas que abordam cantinhos da enorme ferida da segurança pública do Estado fluminense: a superpopulação carcerária, os grupos de defesa dos Direitos Humanos, as milícias atuantes dentro da polícia e o papel dúbio da mídia em todo esse cenário: de um lado, o assistencialismo da crítica do Jornalismo político, do outro, a impotência diante do terror.
NOVAMENTE, o ator baiano Wagner Moura (TV GLOBO) empresta o seu talento e é o grande destaque da produção nacional, e é a partir da trajetória de Nascimento que o espectador acompanha o filme, narrado pelo personagem. Mas o Nascimento de hoje é o comandante-geral do Bope, um cara amargurado pela profissão, oprimido pelos problemas familiares. Divorciado da mulher, Rosane (interpretada pela bela atriz Maria Ribeiro), Nascimento é uma figura contraditória. No comando do batalhão, reforçou tropa e equipamentos - agora os "caveiras" sobem a favela de carro blindado e helicóptero. Na vida pessoal, no entanto, vive recluso e longe das pessoas queridas de sua vida: Rosane e o filho Rafael (interpretado pelo ator Pedro Van Held). Ironicamente, viu Rosane casar-se novamente com um desacato seu, o militante de Direitos Humanos Diogo Fraga (interpretado pelo excelente ator Irandhir Santos), seu antagonista. Fraga encabeça uma campanha contra o Bope, após uma rebelião no Complexo Penitenciário de Bangu, na Baixada Fluminense (RJ).
OUTRA boa surpresa do filme é a performance do cantor e compositor pop, Seu Jorge, que interpreta um bandido, “Beirada”, líder da facção criminosa Comando Vermelho (CV) que encabeça a rebelião no presídio de segurança máxima da Baixada Fluminense. Curiosamente, Nascimento agora é o negociador, e sua arma é o walkie-talkie, não mais o fuzil. Mas Mathias (interpretado pelo ator André Ramiro) - sim, seu pupilo - continua o mesmo e faz jus à escola do Bope: "bandido bom é bandido morto". A ação violenta repercute na Imprensa, atiça os críticos e culmina no afastamento dos dois policiais. Mathias é afastado das operações externas, e Nascimento é tirado do comando do Bope. Fora de combate, ele é nomeado subsecretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, um cargo burocrático de organização de escutas telefônicas. Mas é por trás da sua mesa de escritório que o coronel Nascimento decide pensar uma nova maneira de enfrentar o tráfico e o seu novo inimigo: o sistema.
PS: Confiram o trailer abaixo!
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