Mais prudência no consumo!
NOSSAS famílias no País gastam com o serviço das suas dívidas em média 18% da renda auferida, segundo pesquisa da LCA Consultores. Isso se acentuou com a rápida passagem de famílias com renda na classe D para renda superior e o consequente aumento das compras a crédito e de financiamentos imobiliários de longo prazo.
DESSE modo, o comprometimento com o serviço das dívidas parece pequeno, mas está crescendo com os incentivos do governo e a ampliação do crédito pessoal, enquanto os juros continuam elevadíssimos e o prazo dos financiamentos com cartões de crédito, bastante curto.
COM a sua generosa política social e forte crescimento dos gastos públicos, o governo Luiz Inácio da Silva (2003-10) contribuiu para criar um aumento artificial do poder aquisitivo. E não é apenas o aumento do endividamento de País, como foi o caso da Grécia, que perturba a economia, mas também o das famílias, que estão marchando para uma situação de inadimplência, o que poderá afetar também o sistema financeiro nacional.
AVALIANDO a situação atual, o economista Luciano Coutinho (PMDB-SP), presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), declarou, na última Terça-feira, 11, à nossa reportagem, que a crise econômica na Grécia pode frear o crescimento excessivo do Brasil. O ministro de Estado da Fazenda, Guido Mantega (PT-SP), mais contido, no mesmo dia anunciou que, se for necessário, o governo poderá reduzir suas despesas e deste modo conseguir baixar o atual ritmo do consumo doméstico, que até agora foi estimulado por ele.
DE FATO já seria um fator positivo uma redução das despesas de custeio do governo federal, porém é preciso adotar outras medidas para conter o consumo doméstico.
ESTE último informativo semanal da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostrava que, em Fevereiro, o crédito para as pessoas físicas havia aumentado 21,4% em um ano no Brasil todo - 27,9% no Nordeste e 24,7% no Norte do País. Em relação à renda per capita, o aumento foi de 19,5%, no Brasil; de 20,37%, no Norte; de 19%, no Nordeste; e de 16,9%, no Sudeste. A inadimplência chegava a 6,18% no Norte, ante 5,15% no total do Brasil.
É NOSSO dever lembrar aqui que esses dados se referem apenas a operações bancárias, que não revelam, em grande parte, as dívidas de compras com cartões de crédito e apontam só uma posição inicial (Fevereiro) da expansão do crédito imobiliário, que tomou nova dimensão depois.
O MINISTRO Mantega faria bem em lembrar que não precisa esperar uma explosão do consumo para adotar medidas de contenção dos gastos públicos, que o Poder Legislativo já aumentou para os próximos meses.
DESSE modo, o comprometimento com o serviço das dívidas parece pequeno, mas está crescendo com os incentivos do governo e a ampliação do crédito pessoal, enquanto os juros continuam elevadíssimos e o prazo dos financiamentos com cartões de crédito, bastante curto.
COM a sua generosa política social e forte crescimento dos gastos públicos, o governo Luiz Inácio da Silva (2003-10) contribuiu para criar um aumento artificial do poder aquisitivo. E não é apenas o aumento do endividamento de País, como foi o caso da Grécia, que perturba a economia, mas também o das famílias, que estão marchando para uma situação de inadimplência, o que poderá afetar também o sistema financeiro nacional.
AVALIANDO a situação atual, o economista Luciano Coutinho (PMDB-SP), presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), declarou, na última Terça-feira, 11, à nossa reportagem, que a crise econômica na Grécia pode frear o crescimento excessivo do Brasil. O ministro de Estado da Fazenda, Guido Mantega (PT-SP), mais contido, no mesmo dia anunciou que, se for necessário, o governo poderá reduzir suas despesas e deste modo conseguir baixar o atual ritmo do consumo doméstico, que até agora foi estimulado por ele.
DE FATO já seria um fator positivo uma redução das despesas de custeio do governo federal, porém é preciso adotar outras medidas para conter o consumo doméstico.
ESTE último informativo semanal da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostrava que, em Fevereiro, o crédito para as pessoas físicas havia aumentado 21,4% em um ano no Brasil todo - 27,9% no Nordeste e 24,7% no Norte do País. Em relação à renda per capita, o aumento foi de 19,5%, no Brasil; de 20,37%, no Norte; de 19%, no Nordeste; e de 16,9%, no Sudeste. A inadimplência chegava a 6,18% no Norte, ante 5,15% no total do Brasil.
É NOSSO dever lembrar aqui que esses dados se referem apenas a operações bancárias, que não revelam, em grande parte, as dívidas de compras com cartões de crédito e apontam só uma posição inicial (Fevereiro) da expansão do crédito imobiliário, que tomou nova dimensão depois.
O MINISTRO Mantega faria bem em lembrar que não precisa esperar uma explosão do consumo para adotar medidas de contenção dos gastos públicos, que o Poder Legislativo já aumentou para os próximos meses.
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