Pavor nos ares
RIO DAS OSTRAS (RJ) – TODA VEZ que acontece um acidente aéreo, como esse com o avião airbus da companhia Air France, que os nervos ficam mais ainda à flor da pele, principalmente quando é véspera de viagem. Voei de Belo Horizonte pra cá pensando naquela tragédia da noite do dia 31 de Maio. Chequei ao Rio na manhã da 5a Feira do feriado católico consagrado ao Corpus Cristhie e retornarei a BH no final da manhã desta 2a Feira, 15. Cada vez que cai uma dessas aeronaves, fico pensando nos minutos que antecederam o desastre. Parece mórbido, porém é apenas angústia minha ao imaginar o que esses passageiros pensaram em meio ao caos de uma tragédia iminente.
FAMÍLIAS inteiras, pais e filhos, casais em lua de mel, empresários proeminentes, jovens estudantes, gente que estava ali naquele vôo da Air France com seu destino traçado sem que desconfiassem dele. Há quase duas semanas, no Domingo, 31 de Maio, aqueles passageiros acordaram, cada um no seu lar, tomaram café, almoçaram, assistiram relevisão, enfim cada um viveu um dia normal como outro qualquer…só que pela última vez!
PODE ATÉ ser que eu esteja escrevendo palavras óbvias, mas esses pensamentos me vêm à cabeça quando sou informado de uma tragédia dessas proporções. O fato é que um acidente desse mexe com a cabeça das pessoas. Principalmente da maneira como aconteceu. Cercado de mistério e perguntas quase irrespondíveis pelos especialistas. Convive-se dolorosamente com a espera, com as especulações e até absurdos que são ditos com a maior convicção pelos palpiteiros de plantão.
POR quanto a esperança não os abandonou, alguns mais otimistas torciam para que tivesse acontecido com o vôo Rio de Janeiro-Paris da Air France o mesmo que ocorreu com o avião da US Airways, em Nova Iorque, cujo piloto virou herói por ter conseguido pousar nas águas geladas do Rio Hudson, salvando a vida de todos que estavam a bordo. Mas isso não aconteceu. A esperança e a expectativa se acabaram quando surgiram os primeiros destroços da aeronave flutuando nas águas profundas do Atlântico, envoltos num rastro de óleo que não deixava dúvida do que tinha acontecido, e o surgimento dos primeiros corpos.
E LÁ SE foram mais vidas, submersas, levando histórias que acabaram ali, como a da mãe sueca que viajava separada do marido para a França onde iriam se encontrar no aeroporto para seguirem juntos para casa. Ele foi mais cedo num outro vôo com a filhinha do casal de três anos. Ela foi no avião da Air France com o outro filhinho, de cinco anos. O encontro da família não aconteceu e agora só restou a metade de uma vida em comum.
FAMÍLIAS inteiras, pais e filhos, casais em lua de mel, empresários proeminentes, jovens estudantes, gente que estava ali naquele vôo da Air France com seu destino traçado sem que desconfiassem dele. Há quase duas semanas, no Domingo, 31 de Maio, aqueles passageiros acordaram, cada um no seu lar, tomaram café, almoçaram, assistiram relevisão, enfim cada um viveu um dia normal como outro qualquer…só que pela última vez!
PODE ATÉ ser que eu esteja escrevendo palavras óbvias, mas esses pensamentos me vêm à cabeça quando sou informado de uma tragédia dessas proporções. O fato é que um acidente desse mexe com a cabeça das pessoas. Principalmente da maneira como aconteceu. Cercado de mistério e perguntas quase irrespondíveis pelos especialistas. Convive-se dolorosamente com a espera, com as especulações e até absurdos que são ditos com a maior convicção pelos palpiteiros de plantão.
POR quanto a esperança não os abandonou, alguns mais otimistas torciam para que tivesse acontecido com o vôo Rio de Janeiro-Paris da Air France o mesmo que ocorreu com o avião da US Airways, em Nova Iorque, cujo piloto virou herói por ter conseguido pousar nas águas geladas do Rio Hudson, salvando a vida de todos que estavam a bordo. Mas isso não aconteceu. A esperança e a expectativa se acabaram quando surgiram os primeiros destroços da aeronave flutuando nas águas profundas do Atlântico, envoltos num rastro de óleo que não deixava dúvida do que tinha acontecido, e o surgimento dos primeiros corpos.
E LÁ SE foram mais vidas, submersas, levando histórias que acabaram ali, como a da mãe sueca que viajava separada do marido para a França onde iriam se encontrar no aeroporto para seguirem juntos para casa. Ele foi mais cedo num outro vôo com a filhinha do casal de três anos. Ela foi no avião da Air France com o outro filhinho, de cinco anos. O encontro da família não aconteceu e agora só restou a metade de uma vida em comum.
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