Menos pior?!...
UMA PESQUISA encomendada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) mostrou aumento real de 2,5% nas vendas ao varejo na região metropolitana de São Paulo, comparativamente a março de 2008, ante queda de 3,8%, em janeiro, e de 3,2%, em Fevereiro, em relação aos mesmos meses do ano passado. Mas a recuperação não é generalizada e seu ritmo dependerá da evolução do emprego, da renda e da oferta de crédito.
JÁ NO primeiro trimestre, a queda real do faturamento foi de 1,2% em relação ao primeiro trimestre de 2008. É um dado ruim, mas melhor do que o da queda de 7,4% do quarto trimestre de 2008, no auge da crise.
EM MARÇO a melhora das vendas decorreu da demanda de bens não-duráveis e de automóveis. O comércio automotivo cresceu 13,4% sobre março de 2008 e o setor de farmácias e perfumarias, 14,6%. O aumento do salário mínimo - de R$ 415 para R$ 465 - e das aposentadorias em geral ajudou a compensar os efeitos negativos do desemprego, contribuindo para a elevação de 1,6% no faturamento das lojas de departamento, pelo terceiro mês consecutivo.
CONTUDO a melhora das vendas no setor de móveis e decorações foi de apenas 0,4% e não compensou a forte queda do primeiro bimestre. O segmento de vestuário, tecidos e calçados caiu muito (-10,4%), abaixo apenas do de eletrodomésticos e eletrônicos (-12,9%).
AQUELES piores cenários que foram previstos no final de 2008 já dão lugar a algum otimismo. O economista Antônio Carlos Borges, diretor da Fecomercio, está revendo - para melhor - as projeções de crescimento em 2009, embora os avanços sejam tímidos. Espera-se que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre materiais de construção estimule as vendas do setor, que caíram 5,2%, em Março, e 8,6%, no primeiro trimestre.
O IMPACTO positivo da redução do IPI de automóveis, muito forte no primeiro trimestre, não se repetiu em abril. Se os resultados do setor automotivo forem ruins, "dificilmente haverá compensação suficiente por outros setores", disse Borges.
RESUMINDO, os dados de Março confirmaram ainda o vigor do mercado interno, sobretudo em bens essenciais. Se o nível de emprego se estabilizar, o consumidor terá maior propensão de se endividar. O varejo ajudará a atenuar a recessão verificada na indústria, favorecendo o conjunto da economia. Menos juros e maior competição bancária serão decisivos para a retomada do crédito e da atividade, como notou o ex-presidente do Banco Central, o economista Gustavo Loyola.
JÁ NO primeiro trimestre, a queda real do faturamento foi de 1,2% em relação ao primeiro trimestre de 2008. É um dado ruim, mas melhor do que o da queda de 7,4% do quarto trimestre de 2008, no auge da crise.
EM MARÇO a melhora das vendas decorreu da demanda de bens não-duráveis e de automóveis. O comércio automotivo cresceu 13,4% sobre março de 2008 e o setor de farmácias e perfumarias, 14,6%. O aumento do salário mínimo - de R$ 415 para R$ 465 - e das aposentadorias em geral ajudou a compensar os efeitos negativos do desemprego, contribuindo para a elevação de 1,6% no faturamento das lojas de departamento, pelo terceiro mês consecutivo.
CONTUDO a melhora das vendas no setor de móveis e decorações foi de apenas 0,4% e não compensou a forte queda do primeiro bimestre. O segmento de vestuário, tecidos e calçados caiu muito (-10,4%), abaixo apenas do de eletrodomésticos e eletrônicos (-12,9%).
AQUELES piores cenários que foram previstos no final de 2008 já dão lugar a algum otimismo. O economista Antônio Carlos Borges, diretor da Fecomercio, está revendo - para melhor - as projeções de crescimento em 2009, embora os avanços sejam tímidos. Espera-se que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre materiais de construção estimule as vendas do setor, que caíram 5,2%, em Março, e 8,6%, no primeiro trimestre.
O IMPACTO positivo da redução do IPI de automóveis, muito forte no primeiro trimestre, não se repetiu em abril. Se os resultados do setor automotivo forem ruins, "dificilmente haverá compensação suficiente por outros setores", disse Borges.
RESUMINDO, os dados de Março confirmaram ainda o vigor do mercado interno, sobretudo em bens essenciais. Se o nível de emprego se estabilizar, o consumidor terá maior propensão de se endividar. O varejo ajudará a atenuar a recessão verificada na indústria, favorecendo o conjunto da economia. Menos juros e maior competição bancária serão decisivos para a retomada do crédito e da atividade, como notou o ex-presidente do Banco Central, o economista Gustavo Loyola.
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