Tudo na mesma
A RECENTE decisão tomada por Henrique Meirelles (PMD-GO) de continuar a frente da presidência do Banco Central do Brasil (BC) foi recebida com alívio no mercado financeiro e reforçou a convicção de que as autoridades monetárias voltariam a ter uma atitude racional.
ALIÁS, foi o que anunciou Meirelles ao declarar: "Fiquei para contribuir para a racionalidade econômica”. De fato, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), na sua última reunião, pareceu em total desacordo com a análise que seus membros fizeram da situação econômica, sentimento que ficou ainda mais claramente comprovado com a publicação, depois da Ata do Copom, do Relatório de Inflação. A racionalidade anunciada pelo presidente do BC é, sem dúvida, uma elevação da taxa Selic na reunião do final de abril. O relatório de mercado Focus vem consolidar essa impressão.
OUTRA vez o relatório está prevendo uma nova elevação do Indice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) para o final de 2010 e 2011, ao mesmo tempo que admite que a Selic, em abril deste ano, passará de 8,75% para 9,25%.
É RELEVANTE notar que, numa declaração feita em Belo Horizonte (MG), Meirelles lembrou que, no Relatório de Inflação, o BC estava admitindo para 2011 uma inflação de 5,2%, mas que para os próximos 12 meses a previsão era de uma taxa ligeiramente abaixo do centro da meta, donde se conclui que o BC admite que, para 2011, em razão do atraso na reação do Copom, será difícil atingir o centro da meta e que todos os esforços terão que se dirigir para esse objetivo no ano que vem.
O PROBEMA é saber qual será a composição do Copom depois das eleições de 2010. Corre o rumor de que, se Dilma (Pinóquio) Rousseff (PT-RS) ganhar as eleições presidenciais deste ano, Meirelles será mantido na presidência do BC e seu nome seria uma maneira de compensar a falta de uma Carta ao Povo Brasileiro com o compromisso nela firmado. A dúvida é se Rousseff teria a autoridade do “CARA!” para manter no BC uma ortodoxia que o PT teve grandes dificuldades em admitir.
JÁ NO caso da vitória de José Serra (PSDB-SP), a composição do BC seria totalmente modificada, pois é sabido que o ex-governador de São Paulo tem criticado com dureza a política das atuais autoridades monetárias.
TALVEZ se esteja dando hoje um papel exagerado à política monetária, quando a maior dificuldade será a de pôr em ordem as finanças públicas diante dos compromissos assumidos pelo governo atual com efeitos duradouros, como o reajuste do funcionalismo público, dos benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), etc. E com tantas obras inacabadas.
ALIÁS, foi o que anunciou Meirelles ao declarar: "Fiquei para contribuir para a racionalidade econômica”. De fato, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), na sua última reunião, pareceu em total desacordo com a análise que seus membros fizeram da situação econômica, sentimento que ficou ainda mais claramente comprovado com a publicação, depois da Ata do Copom, do Relatório de Inflação. A racionalidade anunciada pelo presidente do BC é, sem dúvida, uma elevação da taxa Selic na reunião do final de abril. O relatório de mercado Focus vem consolidar essa impressão.
OUTRA vez o relatório está prevendo uma nova elevação do Indice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) para o final de 2010 e 2011, ao mesmo tempo que admite que a Selic, em abril deste ano, passará de 8,75% para 9,25%.
É RELEVANTE notar que, numa declaração feita em Belo Horizonte (MG), Meirelles lembrou que, no Relatório de Inflação, o BC estava admitindo para 2011 uma inflação de 5,2%, mas que para os próximos 12 meses a previsão era de uma taxa ligeiramente abaixo do centro da meta, donde se conclui que o BC admite que, para 2011, em razão do atraso na reação do Copom, será difícil atingir o centro da meta e que todos os esforços terão que se dirigir para esse objetivo no ano que vem.
O PROBEMA é saber qual será a composição do Copom depois das eleições de 2010. Corre o rumor de que, se Dilma (Pinóquio) Rousseff (PT-RS) ganhar as eleições presidenciais deste ano, Meirelles será mantido na presidência do BC e seu nome seria uma maneira de compensar a falta de uma Carta ao Povo Brasileiro com o compromisso nela firmado. A dúvida é se Rousseff teria a autoridade do “CARA!” para manter no BC uma ortodoxia que o PT teve grandes dificuldades em admitir.
JÁ NO caso da vitória de José Serra (PSDB-SP), a composição do BC seria totalmente modificada, pois é sabido que o ex-governador de São Paulo tem criticado com dureza a política das atuais autoridades monetárias.
TALVEZ se esteja dando hoje um papel exagerado à política monetária, quando a maior dificuldade será a de pôr em ordem as finanças públicas diante dos compromissos assumidos pelo governo atual com efeitos duradouros, como o reajuste do funcionalismo público, dos benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), etc. E com tantas obras inacabadas.
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