Corrosão silenciosa
A PESQUISA Mensal de Emprego (PME), realizada e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o mês de Abril mostra que a taxa de desocupação permanente ficou estável em relação ao mês anterior, mas caiu 10,1% ante Abril de 2010, o que reflete a firmeza do crescimento da economia.
ENTRETANTO, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores apurado em Abril (R$ 1.540) apresentou recuo de 1,8%, em relação a março, e aumento de 1,8%, sobre Abril do ano passado. É um alerta sobre o efeito da inflação no poder aquisitivo da população ativa, que determina o nível da demanda e da atividade econômica.
ESSES dados se referem a seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). Embora incluindo duas regiões de economia menos desenvolvida, eles espelham essencialmente a situação trabalhista de centros industriais, onde os serviços são muito importantes, assim como a atividade de construção civil.
O NÍVEL de ocupação (83,4% em média) varia muito de um centro para outro: é de 56,7% em Belo Horizonte (MG), mas de apenas 46,8% no Recife (PE), mostrando que existem grandes diferenças entre as regiões em relação à atividade econômica. Verifica-se que em um ano o número de pessoas com carteira assinada aumentou 0,7%, o que oferece maior proteção social. Esses dados não permitem avaliar o que se passa na atividade rural.
É IMPORTANTE salientar que o rendimento médio real da população ocupada cresceu 1,02% em um ano, enquanto no mesmo período do ano anterior crescera 2,27%. A diferença reflete nitidamente os efeitos da inflação sobre os rendimentos da população ocupada. Neste ano se registrou, em apenas três meses, queda do salário médio real, mas, com a inflação que se acumula, poderemos assistir nos próximos meses a outras quedas salariais.
O SALÁRIO real apresenta elevação de 5,6%, na indústria; de 4,8%, na construção; de 4%, na administração pública; e de 4,5%, nos serviços domésticos, em um ano.
EM duas regiões, no mesmo período, o salário médio real cresceu 6%: Recife e Belo Horizonte. A única região em que baixou foi em São Paulo (SP), isto é, no maior centro demográfico, o que evidencia como a inflação atinge a população.
SE considerarmos que o rendimento total da população ocupada no Brasil era, em Abril, de R$ 34,699 bilhões, São Paulo aparece nesse contexto com 46,4% do total, o que permite concluir que a inflação tem efeito maior nos grandes centros. Assim, nas projeções de demanda, o salário nominal importa menos que o real.
ENTRETANTO, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores apurado em Abril (R$ 1.540) apresentou recuo de 1,8%, em relação a março, e aumento de 1,8%, sobre Abril do ano passado. É um alerta sobre o efeito da inflação no poder aquisitivo da população ativa, que determina o nível da demanda e da atividade econômica.
ESSES dados se referem a seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). Embora incluindo duas regiões de economia menos desenvolvida, eles espelham essencialmente a situação trabalhista de centros industriais, onde os serviços são muito importantes, assim como a atividade de construção civil.
O NÍVEL de ocupação (83,4% em média) varia muito de um centro para outro: é de 56,7% em Belo Horizonte (MG), mas de apenas 46,8% no Recife (PE), mostrando que existem grandes diferenças entre as regiões em relação à atividade econômica. Verifica-se que em um ano o número de pessoas com carteira assinada aumentou 0,7%, o que oferece maior proteção social. Esses dados não permitem avaliar o que se passa na atividade rural.
É IMPORTANTE salientar que o rendimento médio real da população ocupada cresceu 1,02% em um ano, enquanto no mesmo período do ano anterior crescera 2,27%. A diferença reflete nitidamente os efeitos da inflação sobre os rendimentos da população ocupada. Neste ano se registrou, em apenas três meses, queda do salário médio real, mas, com a inflação que se acumula, poderemos assistir nos próximos meses a outras quedas salariais.
O SALÁRIO real apresenta elevação de 5,6%, na indústria; de 4,8%, na construção; de 4%, na administração pública; e de 4,5%, nos serviços domésticos, em um ano.
EM duas regiões, no mesmo período, o salário médio real cresceu 6%: Recife e Belo Horizonte. A única região em que baixou foi em São Paulo (SP), isto é, no maior centro demográfico, o que evidencia como a inflação atinge a população.
SE considerarmos que o rendimento total da população ocupada no Brasil era, em Abril, de R$ 34,699 bilhões, São Paulo aparece nesse contexto com 46,4% do total, o que permite concluir que a inflação tem efeito maior nos grandes centros. Assim, nas projeções de demanda, o salário nominal importa menos que o real.
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