Retrato do emprego e renda
CAMPOS DO JORDÃO (SP) - O MERCADO de trabalho teve evolução positiva em 2009, com a maioria dos dissídios trabalhistas registrando alta real de salário, segundo o estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Essa situação persiste em 2010. Além disso, em Maio o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apurou a criação de quase 300 mil vagas formais e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o menor nível de desemprego para o mês, desde 2002 (7,5%, nas seis maiores regiões metropolitanas).
NO ANO passado, de 692 categorias de trabalhadores pesquisadas pelo Dieese, 553 tiveram alta real de salários e 88 conseguiram repor a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Neste ano a construção civil já elevou os salários reais em 2,4%, em 1.º de Maio, e estão previstos reajustes reais acima de 2% em categorias como metalúrgicos, químicos e bancários. Se o aumento real médio dessas categorias for de apenas 1%, será injetado na economia R$ 1,6 bilhão mensal, segundo reportagem do Jornal Brasil Econômico.
ENTRE os meses de Janeiro e Maio deste ano, foi gerado 1,26 milhão de empregos formais, dos quais 432 mil no setor de serviços; 349 mil na indústria de transformação; 119 mil na agropecuária; 117 mil no comércio; e 205 mil na construção civil - setor que contratou 321 mil pessoas entre Junho de 2009 e Maio de 2010.
SEGUNDO o critério da renda, destacou-se a indústria de transformação, que abriu meio milhão de postos com carteira assinada, em 12 meses. Em cinco setores de consumo de massa (alimentos e bebidas, têxtil e vestuário, químicos e farmacêuticos, calçados e produtos de borracha, fumo e couros) foram abertas 33 mil vagas, em maio, e 184 mil, neste ano.
E PELO critério regional, destacaram-se a Região Sudeste, com 189 mil vagas abertas no ano (+1,02%), puxado pelos Estados de Minas Gerais, do Espírito Santo e de São Paulo; e a Região Nordeste, com 45 mil (+0,89%), liderado por Bahia, Paraíba e Pernambuco. Mas neste ano a Região Nordeste ainda ocupa o último lugar entre as regiões que mais geraram empregos formais (+1,48% ou 75 mil), abaixo da média nacional (3,82%). O aumento do emprego, em 2010, é maior no interior, salvo as regiões metropolitanas de Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG).
EMPREGO e renda em alta deverão sustentar o ritmo de consumo, embora haja leves sinais de contenção: entre o 1.º e o 2.º trimestres, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, arrefeceu a disposição de compra de bens duráveis e caíram o endividamento e a inadimplência. Se mais emprego e renda estimularem a poupança, será sinal de prudência dos trabalhadores, já que é provável um aperto fiscal pós-gastança eleitoral.
NO ANO passado, de 692 categorias de trabalhadores pesquisadas pelo Dieese, 553 tiveram alta real de salários e 88 conseguiram repor a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Neste ano a construção civil já elevou os salários reais em 2,4%, em 1.º de Maio, e estão previstos reajustes reais acima de 2% em categorias como metalúrgicos, químicos e bancários. Se o aumento real médio dessas categorias for de apenas 1%, será injetado na economia R$ 1,6 bilhão mensal, segundo reportagem do Jornal Brasil Econômico.
ENTRE os meses de Janeiro e Maio deste ano, foi gerado 1,26 milhão de empregos formais, dos quais 432 mil no setor de serviços; 349 mil na indústria de transformação; 119 mil na agropecuária; 117 mil no comércio; e 205 mil na construção civil - setor que contratou 321 mil pessoas entre Junho de 2009 e Maio de 2010.
SEGUNDO o critério da renda, destacou-se a indústria de transformação, que abriu meio milhão de postos com carteira assinada, em 12 meses. Em cinco setores de consumo de massa (alimentos e bebidas, têxtil e vestuário, químicos e farmacêuticos, calçados e produtos de borracha, fumo e couros) foram abertas 33 mil vagas, em maio, e 184 mil, neste ano.
E PELO critério regional, destacaram-se a Região Sudeste, com 189 mil vagas abertas no ano (+1,02%), puxado pelos Estados de Minas Gerais, do Espírito Santo e de São Paulo; e a Região Nordeste, com 45 mil (+0,89%), liderado por Bahia, Paraíba e Pernambuco. Mas neste ano a Região Nordeste ainda ocupa o último lugar entre as regiões que mais geraram empregos formais (+1,48% ou 75 mil), abaixo da média nacional (3,82%). O aumento do emprego, em 2010, é maior no interior, salvo as regiões metropolitanas de Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (MG).
EMPREGO e renda em alta deverão sustentar o ritmo de consumo, embora haja leves sinais de contenção: entre o 1.º e o 2.º trimestres, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, arrefeceu a disposição de compra de bens duráveis e caíram o endividamento e a inadimplência. Se mais emprego e renda estimularem a poupança, será sinal de prudência dos trabalhadores, já que é provável um aperto fiscal pós-gastança eleitoral.
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