Vozes de Minas
NA TARDE da última Sexta-feira, 09, o vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva (PR-MG), declarou que não será candidato a nada. Fica, pois, interino em todas -e não serão poucas – ausências do vosso Presidente da República, Luiz Inácio da Silva (PT-SP) daqui em diante.
ADEMAIS, o presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP) deixa de voltar à ocupar a Presidência da República, e o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), não precisa fugir do País para evitá-la.
PORÉM, sobretudo, a decisão retira do tabuleiro da sucessão mineira o fator com o qual “O-CARA!” chegou a acenar como forma de enfraquecer as pretensões do ex-governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG) nestas eleições.
PARA o Senado Federal, agora também, as negociações em Minas Gerais deixam de ser o problema maior de Aécio. “Fico até o último dia do meu mandato e espero descer a rampa como subi”, disse Zé Alencar.
O VICE-PRESIDENTE da República não precisou se desincompatibilizar para que sua candidatura ao Senado ou ao governo de Minas fosse real. Se precisasse teria que ter tomado a providência até o último dia 03 de Abril.
A LEI Complementar 64, de 1990, conhecida como a Lei das Inegibilidades, estabelece que Vice-Presidente da República, o Vice-Governador de Estado e Vice-Prefeito Municipal podem se candidatar a outros cargos preservando os respectivos mandatos, desde que nos seis meses anteriores à eleição não tenham sucedido ou substituído o titular.
AGORA, ao assumir o cargo na ausência do “CARA!”, portanto, é que Alencar estará fora de qualquer disputa.
E A GRANDE vedete – até mais do que o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) – do evento de lançamento da candidatura de José Serra (PSDB-SP) em Brasília (DF) no último Sábado, 10, foi o Aécio Neves.
A RELEVÂNCIA estratégica de Minas Gerais fez isso. Uma platéia duas vezes maior do que a esperada pelos organizadores interrompia a fala de Aécio com os gritos de “Vice, Vice, Vice”. Uma chama que os peessedebistas ainda mantêm acesa e que o discurso de Aécio ajudou a reforçar.
ALGUMAS frases de dupla interpretação permearam a fala do ex-governador mineiro estimulando mais o sonho do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de uma chapa “puro-sangue”. “Estarei ao seu lado onde quer que eu seja convocado”, por exemplo, sugere uma lealdade política que induz à leitura de que uma convocação para Vice será aceita. Ou não.
TANTO o discurso de Aécio quanto o de Zé Serra buscaram fazer de Minas o foco principal da festa de lançamento da candidatura do ex-governador de São Paulo.
OS DOIS líderes do PSDB se esforçaram para que o eleitor mineiro se sentisse prestigiado e – mais que isso – decisivo na eleição para a Presidência da República. Aécio repetiu diversas vezes que Minas Gerais estava com a candidatura Zé Serra. Serra encerrou o discurso com uma das mais célebres frases do escritor mineiro João Guimarães Rosa. ”O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.
ADEMAIS, o presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP) deixa de voltar à ocupar a Presidência da República, e o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), não precisa fugir do País para evitá-la.
PORÉM, sobretudo, a decisão retira do tabuleiro da sucessão mineira o fator com o qual “O-CARA!” chegou a acenar como forma de enfraquecer as pretensões do ex-governador do Estado de Minas Gerais, Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG) nestas eleições.
PARA o Senado Federal, agora também, as negociações em Minas Gerais deixam de ser o problema maior de Aécio. “Fico até o último dia do meu mandato e espero descer a rampa como subi”, disse Zé Alencar.
O VICE-PRESIDENTE da República não precisou se desincompatibilizar para que sua candidatura ao Senado ou ao governo de Minas fosse real. Se precisasse teria que ter tomado a providência até o último dia 03 de Abril.
A LEI Complementar 64, de 1990, conhecida como a Lei das Inegibilidades, estabelece que Vice-Presidente da República, o Vice-Governador de Estado e Vice-Prefeito Municipal podem se candidatar a outros cargos preservando os respectivos mandatos, desde que nos seis meses anteriores à eleição não tenham sucedido ou substituído o titular.
AGORA, ao assumir o cargo na ausência do “CARA!”, portanto, é que Alencar estará fora de qualquer disputa.
E A GRANDE vedete – até mais do que o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) – do evento de lançamento da candidatura de José Serra (PSDB-SP) em Brasília (DF) no último Sábado, 10, foi o Aécio Neves.
A RELEVÂNCIA estratégica de Minas Gerais fez isso. Uma platéia duas vezes maior do que a esperada pelos organizadores interrompia a fala de Aécio com os gritos de “Vice, Vice, Vice”. Uma chama que os peessedebistas ainda mantêm acesa e que o discurso de Aécio ajudou a reforçar.
ALGUMAS frases de dupla interpretação permearam a fala do ex-governador mineiro estimulando mais o sonho do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de uma chapa “puro-sangue”. “Estarei ao seu lado onde quer que eu seja convocado”, por exemplo, sugere uma lealdade política que induz à leitura de que uma convocação para Vice será aceita. Ou não.
TANTO o discurso de Aécio quanto o de Zé Serra buscaram fazer de Minas o foco principal da festa de lançamento da candidatura do ex-governador de São Paulo.
OS DOIS líderes do PSDB se esforçaram para que o eleitor mineiro se sentisse prestigiado e – mais que isso – decisivo na eleição para a Presidência da República. Aécio repetiu diversas vezes que Minas Gerais estava com a candidatura Zé Serra. Serra encerrou o discurso com uma das mais célebres frases do escritor mineiro João Guimarães Rosa. ”O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.
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